CARTA do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao rei [D. José I] sobre a sua chegada e tomada de posse, da má leva de gente que trazia, vindo muitos a falecer e sendo velhos os naturais da ilha da Madeira, do estado dos quartéis e das fortalezas, nomeadamente a de São Pedro e a de São Miguel, à qual faltava uma cisterna e pedreiros experientes; referindo a constituição e o estado do Regimento, da Companhia de artilheiros e das companhias de cavalos; afirmando que os armamentos e géneros que deveriam ter sido enviados ao seu antecessor, [conforme provisão de 9 de Agosto de 1754] não tinham chegado; referindo que visitara o presídio de Benguela e achara a fortaleza incapacitada, remetendo um plano para a fazer de pedra e cal; dando conta da urgência de gente e casais das ilhas dos Açores ou de Cabo Verde, para as tropas, os presídios e as vizinhanças, além de serralheiros e o engenheiro já nomeado, [a carta de 2 de Janeiro de 1759 reitera a falta de armamento, assunto que dera azo a averiguações desde a carta de Outubro].