OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo], sobre a arrecadação dos bens dos jesuítas, o destino das propriedades na cidade, nos subúrbios e no sertão, a arrematação dos mantimentos, trastes e géneros perecíveis e a conveniência em manter o ázimo do Dande e as fazendas do Bengo, do Golungo e do Icolo; dando conta que não fugira nenhum escravo daquelas fazendas e que lhes dera dois dias para cultivarem o seu sustento, devendo os mesmos ficar nas fazendas, assim como os oficiais e seus filhos; remetendo o inventário dos bens dos jesuítas, havendo alguns usurpados à Misericórdia e referindo que não havia religiosos ou clérigos na cidade para os estudos e o serviço da igreja, que publicara a lei de 3 de Setembro [de 1759], que embarcara o leigo inglês Inácio Luís e o reitor Joaquim Barreto, o reitor anterior José do Vale e o perfeito António Galvão, que tinham o quarto voto, e que informara o [governador do Rio de Janeiro], conde da Bobadela, [Gomes Freire de Andrade], que mandaria depois os que faltavam, dois mestres, dois coadjuntores espirituais e cinco leigos, esperando que o Bispo lhes relaxasse os votos.