OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado do Reino e Mercês], conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo], sobre o despacho de embarcações de escravatura, [bergantim São José rei de Portugal e a sumaca Nossa Senhora da Conceição e Almas], dos administradores Manuel Cardoso da Silva e José Rodrigues Viana, e da portaria que passou por ainda não ter sido executada pena contra o facto dos mestres dos navios terem recebido, cada um, dois escravos livres dos direitos, por inadvertência de Rodrigues Viana; referindo que o feitor ainda não passara nenhuma livrança dos navios que dali saíram naquele ano e que fizera os contratadores jurarem acerca das arqueações, em virtude de não estarem a carregar conforme as arqueações daquele reino; dando conta da chegada da galera da Companhia de Pernambuco, com os administradores, e de um penque, e que se sentia desolado por não receber ordens de serviço, nem cartas do secretário.