CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II sobre carta do capitão e sargento-mor da ilha do Fogo, Cristóvão de Gouveia e Mendonça (sic) [Miranda], comunicando, com base nas informações do vigário Domingos Carvalho, da presença na ilha Brava de corsários de várias nacionalidades, tendo como capitão, Pedro Morgen, inglês, nascido em Bristol, praticando actos inadmissíveis como matar o feitor da ilha, roubando e forçando mulheres; de como mandou fortificar a ilha do Fogo, munindo-se de armas de fogo, pela intenção também de assaltarem e saquear aquela ilha; dos motivos de não ter socorrido a ilha Brava para expulsar os corsários; e sobre a solicitação de provisões e munições que fazia para a ilha do Fogo, ressalvando ser a presença daqueles corsários na ilha Brava danosa para o comércio da costa da Guiné como também para as embarcações que vinham das conquistas.