CARTA do ouvidor-geral de Cabo Verde, Brás Brandão de Sousa, ao rei [D. João V] sobre os excessos do visitador-geral, António de Andrade Figueira], derrubando o assento do capitão-mor [António de Barros Bezerra] na igreja e excomungando-o sob a acusação de impedir os soldados de o irem jurar; informando que o capitão-mor agira com prudência e gastara a sua fazenda pessoal para firmar paz com o gentio e defender a praça; dando conta que o visitador tinha excomungando muitas pessoas, como Nicolau de Pina e Ambrósio Gomes Serrão, acusando-os de cumplicidade com o ex-capitão-mor, João Baptista, aquando da prisão do vigário Pedro Correia [de Lacerda], e que o visitador tudo podia fazer por ter aprovação do Bispo.