CARTA do provedor da Fazenda Real e Alfândega da ilha do Príncipe, Manuel Raposo de Brito, provido pelo governador de São Tomé, José Pinheiro da Câmara, ao rei [D. João V] sobre o desembargador João de Araújo Lima ter ido tomar as contas ao feitor Rodrigo Lopes Gago e ter achado um valor em falta relativo aos direitos dos escravos levados pelo [capitão] José Torres e que fora passado em letras para a Bahia, explicando que o feitor seguinte, Manuel de Araújo Rego, aceitou a dívida ao contrário do novo feitor, João da Silva Borges; o desembargador encontrou ainda uma dívida do provedor João da Mata e Silva, ficando por fiador deste um genro e por depositário do feitor Rodrigo Lopes Gago um filho [Francisco Xavier], receando que os bens destes não dessem para pagar a dívida.