CARTA do [ex-ouvidor-geral e provedor da Fazenda Real serventuário da ilha de São Tomé], Paulo de Abreu Mendes, ao rei [D. João V] sobre as extorsões e roubos que o ouvidor-geral António Pedro de Soveral praticou na correição em São Tomé, com ajuda de um parente [Joaquim Pereira], dando como exemplo os casos de Francisco de Sousa, D. Vitória, Francisco de Alva Brandão, do capitão de um navio do Brasil João Furtado, para além de andar de noite em casas indignas a jogar, dormir de dia, tirar comissão aos ausentes e ao tesoureiro e escrivães, tudo isso sem que o governador pudesse agir, por falta de jurisdição; pedindo castigo para o ouvidor e novo ministro para aquela ilha.