Ofício do capitão-mor da ilha de São Tomé, Luís de Almeida Preto de Carvalho, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Francisco Xavier de Mendonça Furtado], sobre a chegada e morte do governador Lourenço Lobo de Almeida Garcês Palha em São Tomé; acusando o ouvidor-geral João Alves Bandeira de prover o criado como feitor e capitão-mor, vendendo depois o ofício de feitor a João de Deus da Costa Bahia e nomeando o antigo feitor Joaquim Manuel de Mendonça como escrivão dos Contos; referindo o dinheiro que o arcediago Leandro da Costa Cravid e o vigário-geral Luís Francisco de Matos deram no caso da corveta de escravos da Costa da Mina, capitaneada por José Inácio [de Sousa]; sobre o criado de roubar seculares, eclesiásticos e os filhos da folha e o governador o ter prendido e substituído por José Soares de Noronha; referindo que o Senado governava e fora advertido pelo juiz Francisco Joaquim da Mata a dividir com os oficiais da Câmara as ancoragens, sob pena de despromoção; pedindo um governador zeloso do bem comum