Ofício do ouvidor [das ilhas de São Tomé e Príncipe], Caetano Bernardo Pimentel Castro de Mesquita, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, sobre a pobreza da Fazenda Real e dos moradores das ilhas se dever ao facto de os navios da Bahia se abastecerem no Castelo da Mina ou nalguma feitoria inglesa, a troco do tabaco necessário ao negócio do ouro e do marfim, voltando ao Brasil sem ir às ilhas pagar metade dos direitos dos escravos, verba que supria as despesas militares, eclesiásticas e civis das ilhas; explicando que os navios saiam da Bahia com tabaco acima da regulação e trocavam-no por fazendas da Europa, que eram levadas à Bahia, onde os contrabandos da Costa da Mina raramente eram apreendidos