OFÍCIO do [presidente do Conselho Ultramarino], conde do Rio Pardo, [D. Diogo de Sousa], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde de Basto, [José António de Oliveira Leite de Barros], sobre a instalação de um engenho de açúcar em Moçambique por iniciativa de Joaquim Eleutério Monteiro, que compromete-se a trazer do Rio de Janeiro todo o necessário à sua custa, podendo assim Moçambique tornar-se auto suficiente na produção de açúcar que importa da Ásia e América e exportar para a Índia; informando que em Moçambique existem três tipos de cana-de-açúcar; defendendo a supressão do direito de importação dos artefactos destinados à construção dos engenhos de açúcar e aguardente e isenção de direitos nas exportações para Goa Damão e Diu; mencionando importância deste novo produto para exportação quando se prevê o fim do comércio da escravatura.