CARTA do governador de Cabo Verde, Francisco Manuel da Nóbrega e Vasconcelos, ao rei [D. João V] sobre a provisão régia de 10 de Novembro de 1726, que o ordenava prender o sargento-mor e guarda-mor da Alfândega Real, Agostinho Rebelo, achado culpado na devassa que o ouvidor geral, Sebastião Bravo Botelho, tirou aos oficiais da Alfândega da ilha de Santiago pelos descaminhos dos direitos da Fazenda Real; acerca da advertência recebida para não acoutar delinquentes em sua casa, como fez com o referido sargento-mor, antes apoiando os ministros e oficiais da justiça; sobre a decisão real de, na sua residência, inquirir do seu sucessor, [António Vieira], sobre a queixa que este faz do ouvidor geral; e sobre se devassar os crimes em que é arguido [o capitão], Martinho Tavares, das queixas que contra ele fazem o sargento-mor, Agostinho Rebelo, e Domingas da Veiga, inquirindo-se também sobre as queixas que estes fazem contra o ouvidor geral, Sebastião Bravo Botelho.