CARTA do desembargador e ouvidor geral das ilhas de Cabo Verde, João António da Silveira e Sampaio, ao rei [D. José] queixando-se das insolências que contra si tem procedido o governador, [Luís António da Cunha de Eça], ferindo-o na sua honra e dignidade; e acerca das dúvidas que o mesmo levantou na correição que fez à ilha de Santo Antão, sobre os salários que ele, desembargador, o escrivão e o meirinho recebiam nessas diligências pagas pelos juízes Ordinários, através dos oficiais da Câmara, pelas fintas que à mesma Câmara ou à Fazenda Real pagava o povo dessa ilha, caso não houvesse rendimento naquele concelho.