Ofício do [antigo meirinho da Sé de Santiago], João Coelho Barros, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] Francisco Xavier de Mendonça Furtado dando conta da chegada no porto da vila da Praia do governador, [D. João Jácome de Baena Henriques] e do ouvidor, [Dionísio Gonçalves Branco], e da sua tomada de posse em Dezembro de 1766; queixando-se dos procedimentos do governador, Bartolomeu de Sousa e Brito Tigre, enquanto esteve no governo das ilhas, da sua oposição e excessos contra o antigo ouvidor, João Gomes Ferreira; e avisando do iminente domínio e conspurcação dos novos ministros, se se não providenciasse a prisão e o envio para o Reino de João Freire de Andrade e seus parceiros, do grupo formado pelos degredados e letrados, Bernardino de Sousa Correia de Sá, natural do Rio de Janeiro, Manuel de Brito de Vasconcelos e Atouguia, natural da Baía, do sargento-mor do Regimento, Tomé Fidalgo e do mestre da Sé [de Santiago], Francisco Lopes de Brito, todos compreendidos em vários crimes, como crimes de falsidade, furto e opressão.