OFÍCIO do governador das ilhas de Cabo Verde, Joaquim Salema de Saldanha Lobo, ao [secretario de estado da Marinha e Ultramar] Martinho de Melo e Castro solicitando por seus procuradores, frei Martinho de Saldanha, seu irmão, e José Joaquim Pedroso, a patente de coronel; pedindo para ser integrado na contagem de seu provimento, o tempo de um ano que demorou na Corte, ou ser ressarcido, em forma de ajuda de custo, com os dinheiros adiantados que cobrou do seu soldo; solicitando o governo de Pernambuco ou da ilha Terceira e a concessão de licença para levar consigo, no término do seu governo, oito escravos, mercê que fora concedida também ao governador Manuel António de Sousa Meneses; solicitando mais, com base nas informações, em particular do ouvidor geral, João Gomes Ferreira, que fora sindicante no processo da morte do ouvidor, João Vieira de Andrade, seu antecessor, que se permitisse o regresso à ilha de [Santiago], de onde eram naturais, dos cónegos Francisco Robalo Valdevesso e Nicolau da Fonseca de Araújo, remetidos na expedição dos presos para a Corte, em vez dos implicados cónegos Gregório Freire [de Andrade] e Pedro Gomes de Abreu e Lima; e informando que remete os papéis pertencentes ao réu e antigo coronel, João Vieira de Andrade.