CARTA do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Tomé Joaquim da Costa Corte Real, sobre a destruição do forte de Nossa Senhora do Cabo, na ponta Norte da ilha, e a impossibilidade de o recuperar; afirmando que ele nada defendia, ao contrário do forte de São Filipe do Penedo, apesar de estar danificado e nada se poder fazer até chegar um engenheiro, pedido em que insistia há muito, porque seria útil nisso, na recuperação dos presídios e para estudar a possibilidade de trazer ali um braço do rio Quanza, que fosse navegável, de forma a trazer abundância à cidade e evitar custos com a cisterna pensada para o fortaleza de São Miguel.