OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado interino da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, sobre ter nomeado para capitão-mor do presídio de Encoje, Francisco Xavier de Andrade, e de já o ter substituído duas vezes, aludindo que a vantagem dos governadores fazerem nomeações, em detrimento do Conselho Ultramarino, era que conheciam os nomeados e insistiam até acertar em pessoa capaz; afirmando que os abusos dos capitães-mores só terminariam quando fossem nomeados pelos governadores, como sucedia no Icolo, Dande e Golungo, dando como exemplo os casos judiciais que envolviam o ex-capitão-mor de Ambaca, Domingos Ferreira da Assunção, o ex-capitão-mor de Caconda, António da Costa Mouzinho, e o sucessor deste, António da Silva Lemos.