CONSULTA do Conselho Ultramarino ao rei D. José I sobre as cartas do governador e capitão-general de Angola, António de Vasconcelos, de 11 de Janeiro, 6 de Maio e 3 e 9 de Julho de 1760, dando conta da execução das ordens régias relativas à fortaleza de São José de Encoje, remetendo a planta, referindo diferenças entre as várias plantas do local, as características da Pedra de Encoje, a capacidade e guarnição do forte, as investidas e o prejuízo que o dembo de Ambuela causava ao comércio ao negociar com estrangeiros e exigir um tributo por cada escravo, o juramento do legítimo dembo, o envio de Francisco Xavier de Andrade para capitão-mor daquele presídio e de António Luís de Sousa e Castro para o de Cambambe, a mudança da feira de Quiçosa para perto do presídio, a fixação do preço dos escravos conforme a lei de 11 de Janeiro de 1758, a tentativa dos negros e dos funadores de regressar à antiga feira, a destruição da feira de Quiçosa, a localização e os planos para a Pedra de Encoje, explicando que a falta de engenheiro o impedia de enviar a respectiva planta; aludindo às vantagens da resolução régia no aumento do comércio de escravos com os pumbos e para impedir o negócio que chegava ao Luango, Molembo e Cabinda, pelos rios Ambrige e Lilunda; dando conta da boa recepção que os potentados, o príncipe do Congo e as rainhas do Ovando e Ginga deram ao capitão-mor, bem como e a aproximação do jaga Calandula.