OFÍCIO do [governador e capitão-general de Angola], António de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, sobre a carta do secretário de 24 de Novembro e a resolução régia à representação do signatário acerca da Câmara de Massangano; explicando que fora mal compreendido, uma vez que não defendia a abolição do presídio, mas sim da Câmara, até porque o presídio era crucial atendendo à sua vizinhança; explicando que o capitão-mor era suficiente para governar o presídio e que o corpo da Câmara, composto de negros e fuscos, buscava poder, disputava jurisdições com o capitão-mor e inquietava os governadores.