OFICIO do [Bispo eleito de Angola], frei Francisco de Santo Tomás, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, sobre a notícia do nascimento do príncipe [D. José], as cartas que escreveu ao conde de Oeiras, [Sebastião José de Carvalho e Melo], sobre ter chegado e não ter tomado posse devido à presença do Arcebispo eleito [da Bahia, frei Manuel de Santa Inês]; referindo várias questões em torno da aplicação dos bens seculares dos jesuítas, da lei de suspensão do recurso à cúria de Roma, da distribuição [do "Suplemento à colecção dos breves pontifícios, leis régias e ofícios que se passaram entre as Cortes de Roma e Lisboa, absurdos em que no Reino de Portugal e seus Domínios se haviam precipitado os Regulares da Companhia de Jesus"], da sentença do parlamento de Paris contra os jesuítas e o da Inquisição contra o [padre Gabriel Malagrida], da sua acomodação no colégio que fora dos jesuítas, da descrição do tríduo realizado devido ao nascimento do príncipe [D. José] e da entrega da carta régia ao cabido para que o signatário fosse tornado vigário e iniciasse o seu ministério assim que o prelado partisse para a Bahia.