OFÍCIO de Gaspar Salgado para o (Secretário do Conselho Ultramarino), Manuel Caetano Lopes de Lavre, informando que o tesoureiro dos “Novos direitos” da Chancelaria-mor do Reino, participou à Junta, não ter recebido as avaliações dos ofícios da Capitania de São Paulo, não podendo, cobrar os novos direitos, nem desobrigar as finanças, o que resultava prejuízo para a Fazenda Real. O ofício do escrivão da Ouvidoria, em 1722, não obstante estar avaliado em determinada importância, rendera uma quantia bastante inferior, o que deu origem a serem ordenadas as avaliações de todos os ofícios da mesma capitania, as quais não foram efetuadas. No caso de ser apresentado ao Conselho e lhe pertencer a expedição das ordens, recomenda a repetição da dita diligência, ordenando ao governador e (capitão-general) da capitania de São Paulo, (Antônio da Silva Caldeira Pimentel), que proceda a rigorosas investigações, a fim de averiguar qual o rendimento exato de cada ofício, remetendo com a maior brevidade o resultado. Idêntica ordem deve ser enviada ao ouvidor, para que informe, com a mesma exatidão e rapidez, quais as propinas recebidas pelo governador, em virtude daquele cargo não estar avaliado, nem desobrigadas as fianças prestadas pelo referido governador e seu antecessor (Rodrigo César de Meneses).