OFÍCIO do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), D. Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão) para o (ministro e secretário de Estado dos Negócios do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo, acerca dos descobrimentos, feitos nos sertões de Ivai e Tibaji, pelas bandeiras da capitania, fazendo ver a utilidade dessas conquistas, e elogiando os oficiais. O capitão Estêvão Ribeiro Baião entrou com a sua Companhia, no porto de São Bento, depois de ter chegado ao rio de D. Luís, falecendo em fins do ano anterior. O capitão de Auxiliares da vila de Iguape, Francisco Nunes, veio para o substituir, tendo vencido todas as dificuldades; abriu caminho entre Paraná, passou a Iguatemi, e abriu passagem entre os campos da Forquilha e destes; até ao rio Avinhúma passando a examinar o Salto de Guacyra, e a corrente do Tiquiri , onde se fixou para fundar novas povoações. Faleceu entre (1770) na praça de Iguatemi. O capitão Antônio da Silveira Peixoto tinha-se estabelecido em Paranaguá , e deixou o seu negócio, embarcando no porto da Conceição do rio do Registo, e abriu caminho até a barra. Os dois tenentes, Bruno da Costa e Manuel Teles Bettencourt morreram nas cachoeiras. As famílias dos oficiais merecem receber metade do soldo que eles ganhavam e o capitão Silveira, que ainda vive devia receber o soldo por toda a vida e a mercê do hábito pago pela Fazenda Real.