CARTA do (governador e capitão-general da capitania de São Paulo), Antônio José da Franca e Horta, ao (Príncipe Regente D. João), referindo-se à criação da Vila Bela da Princesa, na ilha fronteira à vila de São Sebastião, dado o fato de a ilha formar com a terra firme duas grandes barras que seria impossível fortificar e onde entram freqüentemente navios estrangeiros. Diz que o (ex-governador e capitão) -general (da capitania de São Paulo), Bernardo José de Lorena (e Silveira), a exemplo dos seus predecessores, nomeara, para capitão de Ordenanças daquelas barras José Marques Pereira. Porém, como este se encontra estabelecido há mais de doze anos no Rio de Janeiro, achou conveniente ordenar à Câmara da Vila Bela da Princesa que procedesse à eleição de outro capitão de Ordenança ou mesmo dois se fosse necessário. Feito isto, passou as respectivas patentes e justifica essas nomeações dizendo que competia àqueles capitães ir a bordo das embarcações em vez do patrão-mor e depois vir dar parte ao governador ou comandante da terra para eles darem as providências que lhes parecessem justas. Pensou que um só capitão para as duas barras seria insuficiente, motivo por que nomeou um para a barra do Sul e outro para a de Leste, onde são moradores.