CARTA do [provedor da Fazenda Real do Rio de Janeiro], Francisco Cordovil de Sequeira e Melo, ao rei [D. José], informando que a disposição desordenada e dispersa com que os moradores de Itacurucá e da Vila de Angra dos Reis da Ilha Grande estabeleceram as suas habitações próximas das praias e ilhas sem considerarem as distâncias entre si, deixando os campos desertos, ou muito próximas da igreja, dificultando o acesso das pessoas às celebrações religiosas e à administração dos sacramentos; referindo que para remediar a situação mandou tirar das imediações da igreja alguns moradores, na sua maioria pretos cativos; considerando que o pedido dos moradores para que a Fazenda Real pagasse as despesas da construção de uma nova igreja e da côngrua de um vigário, não tinha razão de ser, devendo os sacramentos continuar a ser celebrados pelo vigário da capela de Santa Ana, como até então.