OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], conde da Cunha, [D. António Álvares da Cunha], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, enviando cumprimentos e solicitando autorização para utilizar os rendimentos da Casa da Moeda para o custeio das obras urgentes e para o abatimento dos débitos deixados pelas administrações anteriores, mencionando a necessidade de construção de quartéis dignos para o alojamento das tropas da mesma praça, aludindo à eficiência do juiz de fora do Rio de Janeiro [José Maurício da Gama e Freitas] e à inépcia do provedor interino da Fazenda Real, desembargador João Cardoso de Azevedo, relatando o estado de miséria dos soldados e suas famílias, sendo que muitos deles mantinham concubinas.