OFÍCIO do [vice-rei do Estado do Brasil], conde da Cunha, [D. António Álvares da Cunha], ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Francisco Xavier de Mendonça Furtado, informando que a nova nau São Sebastião, construída pelo mestre António da Silva e seus irmãos, seria lançada ao mar em janeiro de 1767; solicitando o envio de peças de artilharia para a dita nau, designando os diferentes calibres para a bateria de baixo, para o convés e para a tolda, perfazendo um total de 64 bocas de fogo, bem como pedindo uma guarnição de soldados, alegando que os da fragata de guerra Nossa Senhora da Estrela, que fora desativada, eram insuficientes para a nova nau; remetendo relações de géneros necessários para o abastecimento dos armazéns do Rio de Janeiro, incluindo madeiras para mastros, alcatrão, breu, chumbo, sebo, pregos, cordas, tecido para velas e armamentos.