OFÍCIO do sargento-mor e comandante da praça de Bissau, Inácio Xavier Baião Figarro de Miranda, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro] dando conta da chegada de um novo administrador da Companhia, para render [João da Costa e João António Pereira] pela corveta São Francisco de Paula da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, de que era capitão António Florêncio; queixando-se dos procedimentos dos administradores rendidos, mencionando que os ditos administradores não permitiam a prática de negócio aos moradores de Bissau e Geba e faziam o pagamento aos soldados em géneros, praticando preço excessivos; remetendo três devassas tiradas aos ditos administradores entre 1774 e 1777; advertindo a falta de soldados e munições na praça e remetendo mapas acerca do assunto; informando que um sargento-mor faleceu no Pará a caminho de Portugal; e referindo que em Agosto remeteu pela escuna Nossa Senhora do Rosário uma quantidade de cera pertencente aos bens sequestrados do ex-governador de Bissau, Sebastião da Cunha Souto Maior.