OFÍCIO do [sargento-mor comandante da praça de Bissau] Inácio Xavier Baião Figarro de Miranda, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro] informando que recorreu aos administradores da Companhia do Grão-Pará e Maranhão para acudir aos soldados e poder dar as suas rações diárias; remete relações dos rendimentos e da despesa; informando que Luís Páscoa, natural de Bissau e residente em Riponga na Serra Leoa, mandou uma embarcação armada em guerra com bandeira portuguesa roubar uma chalupa dos religiosos da praça de Bissau que foi para a Serra Leoa comprar escravos e cola, alegando que o roubo fazia parte de uma presa que o signatário mandou fazer nos Bijagós por conta da presença de navios ingleses na Serra Leoa; dá conta que mandou cinco degredados para o Maranhão e um alferes que deu baixa pela sua incapacidade e desobediência; solicita o envio de dois oficiais e alguns soldados, dado que com o falecimento do ajudante daquela praça, Pedro António Braun, ficaram apenas dois oficiais em serviço; acerca das providências régias para que se compre uma lancha para prover mantimentos e vacas, em virtude do novo contrato da Companhia do Grão-Pará e Maranhão não contemplar tais obrigações.