CARTA do comandante da praça de Cacheu, José António Pinto, ao príncipe regente [D. João] sobre: descreve a sua viagem para Cacheu, com escala na ilha de São Tiago, donde saiu no bergantim de guerra Boaventura; como o navio teve que fundear longe, a descarga teve que se fazer com recurso a canoas, tendo durado 14 dias, com grande despesa; encontrou a praça com 6 soldados e 1 tambor, todos nus porque 20 fardas completas que recebeu na fundição, serviram par fardar os 20 soldados concedidos, provenientes do presídio da Trafaria; pedido de remessa no primeiro navio, de 10 fardas, incluindo a de um tambor, que sejam do uniforme de Artilharia; como só entram anualmente no porto, um navio e uma escuna, o pagamento de direitos é residual; descreve as operações respeitantes ao estado da Fazenda Real; o baluarte da fortaleza está em ruína, sendo necessário reconstrui-lo; propõe o seu filho, Narciso Eduardo Pinto para o posto de alferes; remete pela galera Paquete Intrépido, amostras de madeiras.