Aviso de Martinho de Melo e Castro, a José César de Menezes, ordenando que não se permita de modo algum as danças dos negros, consideradas pelo conde de Povolide pouco inocentes, pelo governador da capitania de Pernambuco ainda que não sejam muito santas, não as considera dignas de uma total reprovação e pelo Santo Ofício supersticiosas e gentílicas. Quanto as outras danças, ainda que possam ser toleradas, a fim de evitar com este menor mal, outros males maiores, deve, contudo, o [governador da capitania de Pernambuco] usar de todos os meios suaves de sua providência para evitar pouco a pouco este divertimento tão contrário aos bons costumes. E o bispo desta diocese também deverá cooperar para com os fins acima citados.

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