OFÍCIO do governador de Cabo Verde, António Pusich, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], conde dos Arcos [D. Marcos de Noronha e Brito], a informar do naufrágio na ilha Brava, da galera portuguesa Felicidade, de que era mestre, Cristiano José de Moura, vinda de Lisboa para o Rio de Janeiro e trazendo a bordo alguma pólvora da Fazenda Real e 6 corsas, tendo-se salvo sómente, 11 barris de pólvora molhados e que foram entregues nos reais armazéns; também foi entregue uma corsa, tendo morrido as demais; estando a partir um navio para a Bahia, decidiu enviar a dita corsa ao governador e capitão general da Bahia, juntamente com uma cabra nascida na ilha do Maio.