OFÍCIO do governador de Cabo Verde, Caetano Procópio Godinho de Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] conde de Basto [José António de Oliveira Leite de Barros] a acusar a recepção do aviso Nº 43 de 19 de Maio, a repetir-lhe a recomendação exarada anteriormente, acerca dos Estabelecimentos Portugueses na Guiné; informa das providências a que se propunha o governador de Bissau, sobre o estabelecimento na ilha de Bolama de alguns portugueses, tanto para principiar uma colónia, como para segurança das madeiras de construção naval que ali existem; o mesmo governador, identifica como obstáculo à sua execução, a falta de meios pecuniários, em consequência de estar paralisado o abono feito pelo administrador da urzela, Manuel António Martins; assim sendo, determinou ao governador de Bissau, que aplicasse parte dos géneros que lhe tinha remetido, destinados para a despesa do corte e extracção das madeiras; participa que Manuel António Martins, lhe oficiou posteriormente acerca deste objecto, declarando que estava pronto o abono e a cooperação necessária.