OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José Gonçalo da Câmara, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o comércio da pólvora, referindo a resistência dos comerciantes e das autoridades (juiz de fora e ouvidor) assim como os seus oficiais (almoxarifes e soldados) tinham em fazer cumprir as determinações do Bando que limitava a sua venda para o sertão; mencionando que todos os negociantes brancos, mulatos pombeiros, sertanejos se opunham ao cumprimento da lei; alertando para a existência de muita pólvora no sertão, sendo esta a causa dos assaltos e mortes praticados por negros vassalos de alguns potentados, que embaraçavam o comércio nos caminhos; propondo algumas soluções.

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