OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, José Gonçalo da Câmara, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro sobre o estado em que se encontrava o comércio nos sertões de Angola e Benguela, referindo as queixas dos Dembos e Sobas das vexações, tiranias e roubos de que eram vítimas pelos comerciantes; mencionado as determinações da carta régia de 4-11-1761 que exigia a legitimação por despacho dos aviados que pretendessem ir fazer comércio no sertão como solução para a situação que se vivia; referindo irregularidades cometidas pelos aviados contra os donos dos cabedais e das fazendas que eles levavam para o sertão para comerciar.

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