OFÍCIO de José Pinheiro de Morais Fontoura, capitão de uma fortaleza da Marinha de Luanda e vereador da Câmara de Luanda, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, recorrendo e solicitando as petições anteriores, sobre a sua prisão intempestiva em Cambambe, da sua convicção sobre a existência de jazidas de ouro e prata em Angola, da sua disponibilidade na exploração dos mesmos tendo em conta a sua vasta experiência adquirida em Minas Gerais e Cerro (Brasil); espoliação dos seus bens postos em hasta pública para o pagamento dos seus credores, alertando para algumas irregularidades cometidas pelos avaliadores (António José da Silva e José Dias Vieira) e o escrivão de execução, nomeados pela Justiça que arremataram parte dos seus bens.

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