OFÍCIO do [governador da capitania de Benguela], Francisco Paim da Câmara e Ornelas, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro, remetendo uma atestação do marfim enviado na nau Belém e de uma carta do seu antecessor [Alexandre José Botelho de Vasconcelos], provando que os moradores tinham maus procedimentos; dando conta do incompleto auxílio de tropa que cedera ao juiz de fora Jerónimo Caetano de Barros Araújo e Beça, em virtude de lhe faltarem soldados, lembrando que já antes pedira tropa e uma peça de artilharia; referindo a prisão dos moradores contrabandistas e das falsas acusações que tinham feito contra si; dando conta da fuga de Inácio José de Sousa com escravos e peças da Índia, a notícia da saída de Luanda de um exército comandado pelo coronel Paulo Martins [Pinheiro de Lacerda] e da deserção de um tenente e vários soldados do presídio do Novo Redondo devido ao actual regente, António José de Almeida de Azevedo e Vasconcelos, filho de um maltês que morreu em Moçambique onde era capitão-general.

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