OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Manuel de Almeida e Vasconcelos, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar, Luís Pinto de Sousa Coutinho], sobre a escassez de fazendas da Índia para o comércio poder inviabilizar a compra de escravos no ano seguinte e a colecta dos direitos, prejudicando a Fazenda Real e os habitantes daquele reino; questionando se naquele contexto poderiam despachar-se e vender-se as fazendas de consumo de Angola, vindas da Índia, que estavam na Bahia; remetendo a carta que recebera do rei do Congo, onde se notavam sentimentos de fidelidade, respeito e estima; explicando que apesar do rei do Congo pedir padres, só o fazia para ser presenteado, não os fazendo respeitar pelo povo, roubando-os e querendo receber sacramentos sem deixar os usos e costumes gentílicos, levando à desistência dos missionários.

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