APONTAMENTOS do [nomeado para governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, acerca das necessidades de Angola no tocante à construção de uma fortaleza nas terras do Nambuangongo, entre os rios Dande e Encoge, à forma de comandar os presídios, à origem, natureza e condição dos que servissem na tropa, à constituição dos corpos militares, ao tipo de reforma dos militares que já não pudessem servir, às provisões necessárias à tropa, ao aumento dos soldos dos oficiais subalternos, à falta de um oficial engenheiro, à conveniência de haver um brigue para guardar as costas e evitar o contrabando, ao armamento, fardamento e munições necessárias à defesa, à definição das precedências e executantes nas juntas e conselhos militares, à confirmação das sentenças [máximas] dos conselhos de guerra, à jurisdição da Junta Criminal face à do ouvidor, à escolha do escrivão das legitimações, à aplicação de certas cartas régias, à falta de um oficial de secretaria ou escrivão em Benguela e à vantagem de ensinar ofícios mecânicos a escravos jovens como forma de colmatar a falta que faziam.

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