OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, sobre a cobrança das dívidas que muitos moradores da cidade [de Luanda] tinham com a Fazenda Real, em dízimos de prédios rústicos e gados no termo da cidade ou nas vizinhanças dos rios Bengo, Dande e Quanza; afirmando que a acção permitiu ajustar contas e actualizar nos livros da Fazenda Real os proprietários dos prédios, dos quais não se sabia a quem cabia o dízimo ou o direito enfiteuta; esperando aprovação do plano proposto no ofício de 29 de Novembro de 1797 para administração e arrecadação da Fazenda Real mais suave e segura; acrescentando que o contador-geral António José Manzoni de Crasto, se dedicava a este trabalho com desvelo e inteligência, sendo merecedor de louvor.

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