OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, sobre a aplicação da carta régia de 1 de Março de 1784, no tocante ao modo como o reino de Angola concorria para o subsídio literário e o prejuízo que teria nisso a Fazenda Real; tendo averiguado na Junta da Administração e Arrecadação da Fazenda Real várias questões em torno do rendimento dos direitos do subsídio dos molhados, da aplicação do subsídio aos ordenados dos professores, do proveito que haveria de facto para o comércio de Angola com a abolição de direitos e subsídios dos molhados, se a Fazenda Real cobrava menos quantias para o dito subsídio; remetendo as razões apontadas pelo contador-geral António José Manzoni de Crasto para que não subsistisse a convenção celebrada a 30 de Dezembro de 1794 com os negociantes da praça de Luanda, em virtude de beneficiar os particulares em detrimento do património régio

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