OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, sobre as medidas que tomou para se certificar da veracidade da carta familiar do [secretário] que recebera por dois sujeitos, pai e filho, chegados do Reino pela Bahia; referindo que como a carta lhe indicava para amparar os indivíduos, e que apesar das dívidas, vendo as capacidades de cada um, assentara praça ao filho na praça de Infantaria, contando que progredisse, e ao pai provera-o na serventia de um dos ofícios subalternos da alfândega; acrescentando que se a carta particular não fosse verdadeira tudo ficaria em segredo entre ambos e enviava o presente ofício pelas mãos de confiança de um missionário capuchinho italiano, frei José Maria de Florença.

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