OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, sobre os descaminhos da Fazenda Real e os abusos e maus procedimentos dos oficiais das tropas, nomeadamente do capitão de Infantaria Custódio Simões da Silva Coutinho; afirmando que tentava reprimir os excessos dos habitantes daquele reino, degredados por crimes e gente sem educação e seriedade, seguindo em primeiro lugar as leis e ordens régias e só depois atendendo às circunstâncias dos casos, às pessoas e às exigências dos tempos, tendo por isso passado as portarias de 23 de Maio e de 20 de Junho para minimizar os abusos ocorridos na cobrança dos soldos da tropa; informando que o coronel Cristóvão José Pinheiro de Vasconcelos pedira certidão do edital que se fez na sequência da portaria de 20 de Junho possivelmente para se queixar do signatário.

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