OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, remetendo um conjunto de documentos sobre o que o conde de Resende, vice-rei do Brasil, [José Luís de Castro] fez saber à Mesa da Inspecção do Rio de Janeiro, a 20 de Janeiro, [acerca dos rendimentos dos direitos não irem para a Corte, mas antes serem aplicados às despesas da esquadra que estava no porto do Rio de Janeiro], e do que a Mesa fez constar à Junta da Administração e Arrecadação da Fazenda Real de Angola a 31 de Março, acerca do mesmo; referindo as providências que a Junta de Fazenda Real de Angola levou a cabo para ocorrer ao dano que o crédito dos cofres das Mesas da Inspecção teria se se retirassem excedentes aos consignados ao Erário Régio, [mencionando que a Junta remetia os documentos respectivos assinados pelo seu escrivão e deputado, Francisco Inácio de Sousa e Andrade, e pelo secretário do governo de Angola, José da Silva Costa]; explicando que participara ao vice-rei que a Junta de Fazenda Real de Angola fora informada do aviso feito ao desembargador intendente do ouro, José Feliciano da Rocha Gameiro.

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