OFÍCIO do governador de Benguela, Alexandre José Botelho de Vasconcelos, ao secretário de estado da Marinha e Ultramar, Rodrigues de Sousa Coutinho, sobre a falta de sacerdotes na cidade de Benguela; referindo somente a existência do vigário, homem doente que era ajudado por um cónego de S. Tomé, que se encontrava provisoriamente naquela cidade; propondo a construção de um hospício com religiosos capuchos, numa igreja que estava a ser edificada pela Irmandade de Santo António de Cartagerona; remetendo os mapas depois de respondidas as questões pretendidas pelo Conselho Ultramarino, informando que dos 10 mapas recebidos apenas não respondera a um por se referir a índios, que não existiam em Angola; sobre a sua tentativa falhada de mandar fazer um mapa sobre a cidade de Benguela e enviá-la para Corte; a falta de secretário e de um oficial para secretaria e outras necessidades; reclamando que pagava com o seu ordenado o aluguel da sua residência, bem como da sua promoção.

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