OFÍCIO (cópia) do governador e capitão-general de Angola, Miguel António de Melo, ao [governador e capitão-general da Bahia] Dom Fernando José de Portugal [e Castro], referindo que a Mesa da Inspecção da Bahia demorava a pagar as letras das remessas para o Brasil, alertando para os prejuízos no comércio e para os abusos daí decorrentes; informando igualmente que a Junta da Administração da e Arrecadação da Fazenda Real do reino de Angola, era acusada de apenas proceder ao saque das letras de maior quantia que se achavam depositadas na Mesa de Inspeção, solicitando a intervenção do governador da Bahia para desfazer tal equívoco pela sua gravidade e consequências, considerando esta alegação falsa.

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