OFÍCIO do [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Rodrigo de Sousa Coutinho, remetendo a carta que escrevera ao [governador da capitania de Pernambuco], Tomás José de Melo e outros documentos recebidos daquela capitania, versando os seguintes assuntos: as hostilidades que na costa do Brasil faziam os corsários franceses alertando e prevenindo para possibilidade de actos semelhantes na costa de Angola; resposta de um ofício de 17 de Fevereiro de 1798 sobre a transgressão que os mestres de alguns navios faziam em relação as provisões régias de 27 de Janeiro e 24 de Março de 1715; sobre a má conduta do degredado Manuel Pereira Falcão na Ilha de Fernão Noronha, resposta ao ofício de 18 de Outubro de 1798 sobre a conduta do soldado António Ribeiro Noia que fora degradado para Angola em 1791; sobre a ida da fragata Invocação de Nossa Senhora do Carmo para Santo António de Recife transportando marfim e escravos, seguindo depois para Ilha de São Tomé e Príncipe para carregar farinha de mandioca para Angola; o regresso do soldado António Ribeiro Noia por falta de segurança para o manter em Angola; envio do preso Manuel António Viana ao Intendente Geral da Polícia e por último remetendo António Rodrigues de Sá, homem preto, e livre, um dos instigadores da rebelião de Nambuangongo, Quilengues, Gombe a Muquiama e de outros potentados vizinhos do presídio de São José de Encoge, para Ilha de Fernando Noronha por tempo de 6 anos de degredo.

Record not reviewed.