OFÍCIOS (cópias) do governador de Benguela, Alexandre José Botelho de Vasconcelos, ao [governador e capitão-general do reino de Angola], Miguel António de Melo, sobre os ataques dos corsários franceses na costa de Benguela; referindo o apresamento de uma galera e uma sumaca que se encontravam surtas no porto; remetendo para capital os prisioneiros feitos pelo navio corsário e das informações que os mesmos forneceram; assim como de escravos e marinheiros pertencentes a sumaca Inveja; a ida para Luanda do barquinho do sal, Senhora dos Remédios o roubo de sal de que foram vitimas pelos mesmos; o clima de instabilidade receando futuros ataques, solicitando embarcações de guerra para defesa do porto e das salinas, solicitando o envio de farinha e de trabalhadores das Fábricas Reais para Benguela; enviando cópia da carta do comandante da curveta Relâmpago da república francesa, Mariete, devolvendo os prisioneiros de guerra que fizera, reclamando tratamento igual aos prisioneiros que fossem feitos pelo lado português; assim como a entrega de um saco de correio.

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