OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, D. Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] D. Rodrigo de Sousa Coutinho, acerca de José Caetano Carneiro, que poderá ser bem utilizado, caso S.A.R. o mande servir na infantaria, debaixo das ordens de um coronel ativo que o obrigue a aprender com assiduidade e a desempenhar com exatidão as obrigações do seu posto, que totalmente ignora por falta de talento e aplicação; quanto ao posto deixado vago pelo mesmo, bastará que para comandante de uma das companhias de artilharia de Benguela, venha do Reino um capitão e que para o comando da outra seja promovido o tenente Miguel António da Silva Paulete; caso seja aprovado o seu plano, é necessário que venha um bom capitão artilheiro para Benguela, pois o sobredito tenente, ainda não tem todos os conhecimentos necessários; necessidade de regulação respeitante ao capelão e voluntários que vierem nas tropas do Reino.

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