OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, D. Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] D. Rodrigo de Sousa Coutinho, sobre: informa que não descobre outros meios para atrair aos nossos portos, escravos em abundância; já em 1768, os franceses e os ingleses arruinavam o nosso negócio nesta costa, abusando da amizade e da aliança que connosco conservavam; faz uma descrição circunstanciada da situação desde então; sugere um acordo com a Corte de Londres, no qual ficaria garantido o comércio exclusivo desde o Cabo Padrão até ao Cabo Negro; pelos mapas que remete verifica-se a redução dos corpos de tropas que guarnecem a capital; o estabelecimento de presídios no interior é inútil, pela falta de tropa e pelo clima maligno; situação dos presídios de Ambaca, Pedras de Pungoandongo e Cambambe; informa das diversas medidas que tomou.

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