OFÍCIO do sargento-mor António Máximo de Sousa Magalhães ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar], Martinho de Melo e Castro relatando os acontecimentos de Cabinda: as relações com as chefaturas locais, os ataques e desvio do comércio, para o porto de Molembo, a deserção dos soldados, o escorbuto, reclamando a demora das providências dos governadores interinos; mencionado o descontentamento dos oficiais e soldados, a chegada a 17 de Junho de duas fragatas francesas, Vénus e Lamprecia, comandadas por Bernard de Marigny, juntando-se depois a fragata Anonima, todas bem armadas; sobre a interpelação feita pelo comandante da fragata Luanda aos franceses, intimando-os afastarem-se daquele porto, a recusa destes, a convocação de um conselho de guerra para se deliberar a solução a adoptar; a rendição e demolição do forte pelos franceses, o regresso à Luanda e prisão dos oficiais, referindo o elevado número de mortos por moléstias várias.

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