OFÍCIO do governador e capitão-general de Angola, D. Miguel António de Melo, ao [secretário de estado da Marinha e Ultramar] D. Rodrigo de Sousa Coutinho, a responder ao aviso de 14 de Setembro de 1799, que lhe pôe quatro questões sobre o guarnecimento da cidade de São Felipe de Benguela, sua artilharia de campanha e qual o caminho que através do sertão de Benguela, possa comunicar com a costa oriental de África; o conteúdo das duas cartas do ex-governador de Benguela, Alexandre José Botelho de Vasconcelos, resume-se aos seguintes objetos: 1º impossibilidade de adoção dos mapas cujos modelos foram enviados com o aviso de 21 de Outubro de 1797, 2º os sujeitos enviados para a colónia, serem homens sem educação moral ou cívica, na maior parte degredados, 3º inutilidade dos novos presídios propostos pelo governador, 4º proibição de obras sem licença régia, 5º proibição de dar baixa às tropas da capitania, 6º idem para as licenças aos paisanos, 7º correção na maneira de se exprimir relativamente a S.A.R. ,8º atos de jurisdição que competem aos juízes de fora de Benguela, 8º subordinação ao governador e capitão-general de Angola, 9º secretaria do governo; compra de casas para residência dos governadores, 10º construção de um telheiro para se recolherem as embarcações pequenas, 11º criação de um cabo na Catumbela, 12º proposta justa de um médico, 13º promoção de milicianos em sujeitos indignos.

Record not reviewed.